"O MAIOR INIMIGO DA CRIATIVIDADE É O BOM-SENSO" Picasso. Sem pretensões, que não sejam as de mostrar;
Peças originais, Fotógrafos geniais, Artes antigas e actuais. Também fico esperando a sua visita nos novos Blogs http://comoze2.blogspot.com/.......http://comoze3.blogspot.com/
sábado, 10 de maio de 2008
Bairro Alto...e seus amores tão delicados...
Crónica para o amigo Guedes, um ex-companheiro de armas.
Dentro da tua luminosa ideia de fazer-mos umas crónicas sobre outros temas que não sejam os da guerra por que passamos durante dois longos anos na Guiné, e como temos já uma vida vivida noutros locais, pareceu-me que talvez tenha interesse o tema Bairro Alto.
Não foi só, e é, a zona mais emblemática de Lisboa, como foi também neste bairro que cresci, estudei, amei e vivi intensamente a noite de Lisboa.
O Bairro Alto, outrora conhecido como Vila Nova dos Andrades é uma zona típica de Lisboa, de ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo, Chiado, Trindade, Restauradores e Rossio.
Edificado no final do séc. XVI, foi o primeiro bairro construído com fim habitacional e com as ruas em traça de quadrícula.
Foi á época um bairro aristocrata, onde ainda hoje se podem ver alguns bem conservados, palacetes senhoriais.
Durante o séc. XIX e até ao terceiro quartel do séc. XX, o bairro abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país.
Ainda hoje se mantém nomes como; Rua do Diário de Notícias e Rua do Século.
Este bairro, um dos mais intelectuais da capital, frequentado por jornalistas, escritores e estudantes, a um passo do Chiado, era também lugar de tascas de marinheiros, de lugares de má fama e de muita prostituição.
Desde os anos 80 que é a zona mais conhecida da noite Lisboeta, com inúmeros bares e restaurantes (alguns caríssimos) a par das casas de fado, local onde se situem também ainda hoje, quase todos os órgãos de imprensa de distribuição nacional.
Nos últimos vinte anos, adquiriu uma vida muito própria e característica, onde se cruzam diversas gerações para divertimento nocturno e compras em boutiques da moda e galerias de arte.
Crónica para o amigo Guedes, um ex-companheiro de armas.
Dentro da tua luminosa ideia de fazer-mos umas crónicas sobre outros temas que não sejam os da guerra por que passamos durante dois longos anos na Guiné, e como temos já uma vida vivida noutros locais, pareceu-me que talvez tenha interesse o tema Bairro Alto.
Não foi só, e é, a zona mais emblemática de Lisboa, como foi também neste bairro que cresci, estudei, amei e vivi intensamente a noite de Lisboa.
O Bairro Alto, outrora conhecido como Vila Nova dos Andrades é uma zona típica de Lisboa, de ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo, Chiado, Trindade, Restauradores e Rossio.
Edificado no final do séc. XVI, foi o primeiro bairro construído com fim habitacional e com as ruas em traça de quadrícula.
Foi á época um bairro aristocrata, onde ainda hoje se podem ver alguns bem conservados, palacetes senhoriais.
Durante o séc. XIX e até ao terceiro quartel do séc. XX, o bairro abrigava as sedes dos principais jornais e tipografias do país.
Ainda hoje se mantém nomes como; Rua do Diário de Notícias e Rua do Século.
Este bairro, um dos mais intelectuais da capital, frequentado por jornalistas, escritores e estudantes, a um passo do Chiado, era também lugar de tascas de marinheiros, de lugares de má fama e de muita prostituição.
Desde os anos 80 que é a zona mais conhecida da noite Lisboeta, com inúmeros bares e restaurantes (alguns caríssimos) a par das casas de fado, local onde se situem também ainda hoje, quase todos os órgãos de imprensa de distribuição nacional.
Nos últimos vinte anos, adquiriu uma vida muito própria e característica, onde se cruzam diversas gerações para divertimento nocturno e compras em boutiques da moda e galerias de arte.
A foto Calçada do Duque - que na realidade são umas escadinhas - mostra com muita saudade e boas lembranças, onde passei toda a minha menínice e "rénei" com os outros "putos".
Morava no último edifício ao fundo desta escadaria, e claro que na época não existiam esplanadas, nem turistas, como hoje se vê na foto !!
Para ti amigão, daqui um abraço forte, e até breve no teu Blog.
Morava no último edifício ao fundo desta escadaria, e claro que na época não existiam esplanadas, nem turistas, como hoje se vê na foto !!
Para ti amigão, daqui um abraço forte, e até breve no teu Blog.
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