Cada vez que vejo os teus blogs, mais gosto deles. Defacto tens muito bom gosto na escolha, na apresentação, na informação e na prosa (entre outros considerandos) que é de invejar. Não tenho a menor dúvida que são muitos anos a "assar frangos" como se diz na giria . Que fique registado, sem favor, que o teu trabalho é magnifico. Que a força para continuares não te falte meu bom camarada. Sabes quem te manda um grande abraço? O Henrique. Um dia destes vou a Peniche almoçar com o amigo.
Raulão É jovem...tantos elogios só me fazem mal!! ainda bem que gostas. Nunca pensei em fazer isto, mas como já te contei o meu site do Sapo, práticamente acabou, e em boa hora o amigo Guedes me meteu o bichinho e olha...cá vamos "cantando e rindo"...cruzes, onde é que já li isto?? Acabo por continuar a fazer no Blog o que afinal era o meu trabalho e grande prazer. Profissionalmente durante mais de trinta anos, que remédio tinha eu senão ser criativo, mas acaba por ser uma ginástica mental e com o tempo as idéias surjem em catadupa, e é só aplicá-las. Quando vim da Guiné, cheio de tropa, e de regimes militares, jurei a mim próprio que nunca mais receberia ordens de ninguém, haveria de curtir a vida e de trabalhar no que me desse prazer. Embora na altura ainda não tivesse a certeza do que queria fazer, surgiu a hipótesse do Designe e agarrei-a com toda a força.
Aos 30 anos únicamente dava satisfações a quem me pagava, e fazia o que me agradava. É a melhor sensação do mundo trabalhar com prazer. Por duas vezes me meti em negócios, mas não nasci para isso...sempre fui mais de dar do que vender, e olha...sempre tive a esperteza de não largar a profissão, porque como "entidade patronal" não me safo. Desculpa a converseta, mas é para as vezes que estou calado. Bom Domingo e uma sandócha de báicon. Retribuo o abraço ao Henrique, e sempre que estiveres com os antigos companheiros, abraça-os por mim. Zé
Raul Ao falares do Henrique e de Peniche lembrei-me que a minha madrinha de casamento é de Peniche, e que ainda como amiga, e ainda namorávamos, convidou-nos para passar um dia em Peniche. Foi um espectáculo...comi uma caldeirada que nunca mais esqueci, depois só os homens fomos deambular pelas tasquinhas á beira do porto de pesca e a provar os petiscos e as "amarelinhas" dos tascos, Visitei o forte e apreciei a reconstituição que fizeram do tempo de presídio político. Estava um trabalho muito bem conseguido. Pareciam reais as cenas do dia-a-dia prisional, com manequins dos guardas, das visitas etc. muito bom. Olha foi um dia em cheio. Conta ao Henrique que gostei da terra dele.
3 comentários:
Justão
Cada vez que vejo os teus blogs, mais gosto deles. Defacto tens muito bom gosto na escolha, na apresentação, na informação e na prosa (entre outros considerandos) que é de invejar. Não tenho a menor dúvida que são muitos anos a "assar frangos" como se diz na giria . Que fique registado, sem favor, que o teu trabalho é magnifico. Que a força para continuares não te falte meu bom camarada. Sabes quem te manda um grande abraço? O Henrique. Um dia destes vou a Peniche almoçar com o amigo.
Raulão
É jovem...tantos elogios só me fazem mal!! ainda bem que gostas.
Nunca pensei em fazer isto, mas como já te contei o meu site do Sapo, práticamente acabou, e em boa hora o amigo Guedes me meteu o bichinho e olha...cá vamos "cantando e rindo"...cruzes, onde é que já li isto??
Acabo por continuar a fazer no Blog o que afinal era o meu trabalho e grande prazer.
Profissionalmente durante mais de trinta anos, que remédio tinha eu senão ser criativo, mas acaba por ser uma ginástica mental e com o tempo as idéias surjem em catadupa, e é só aplicá-las.
Quando vim da Guiné, cheio de tropa, e de regimes militares, jurei a mim próprio que nunca mais receberia ordens de ninguém, haveria de curtir a vida e de trabalhar no que me desse prazer.
Embora na altura ainda não tivesse a certeza do que queria fazer, surgiu a hipótesse do Designe e agarrei-a com toda a força.
Aos 30 anos únicamente dava satisfações a quem me pagava, e fazia o que me agradava.
É a melhor sensação do mundo trabalhar com prazer.
Por duas vezes me meti em negócios, mas não nasci para isso...sempre fui mais de dar do que vender, e olha...sempre tive a esperteza de não largar a profissão, porque como "entidade patronal" não me safo.
Desculpa a converseta, mas é para as vezes que estou calado.
Bom Domingo e uma sandócha de báicon.
Retribuo o abraço ao Henrique, e sempre que estiveres com os antigos companheiros, abraça-os por mim. Zé
Raul
Ao falares do Henrique e de Peniche
lembrei-me que a minha madrinha de casamento é de Peniche, e que ainda como amiga, e ainda namorávamos, convidou-nos para passar um dia em Peniche.
Foi um espectáculo...comi uma caldeirada que nunca mais esqueci, depois só os homens fomos deambular pelas tasquinhas á beira do porto de pesca e a provar os petiscos e as "amarelinhas" dos tascos,
Visitei o forte e apreciei a reconstituição que fizeram do tempo de presídio político.
Estava um trabalho muito bem conseguido.
Pareciam reais as cenas do dia-a-dia prisional, com manequins dos guardas, das visitas etc. muito bom.
Olha foi um dia em cheio.
Conta ao Henrique que gostei da terra dele.
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