"O MAIOR INIMIGO DA CRIATIVIDADE É O BOM-SENSO" Picasso. Sem pretensões, que não sejam as de mostrar;

Peças originais, Fotógrafos geniais, Artes antigas e actuais. Também fico esperando a sua visita nos novos Blogs http://comoze2.blogspot.com/.......http://comoze3.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Os europeus correm contra o muro

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros.
Mas , ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um.
Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

* Muita verdade neste texto, mas a China também tem muitos telhados de vidro, e a brutal proliferação do comércio chinês por todo o mundo, esmagadoramente com muito má qualidade, embora baratos, pode ser que um dia se vire contra eles próprios!!
JJ

Gentileza do amigo Carlos P.

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sábado, 22 de outubro de 2011

Desenho manual




"Ferramen
tas" para desenho manual utilizadas até não tanto tempo atrás como isso....

http://youtu.be/PH1UtLB8Mqk

"Mas se os bois, os cavalos e os leões tivessem mãos, ou pudessem desenhar com as mãos e fazer obras como as dos homens, representariam os deuses, o cavalo semelhante aos cavalos, o boi aos bois, e fariam corpos, como os seus próprios."

Xenófanes

O desenho como ferramenta universal.
O contributo do processo do desenho na metodologia
projectual.
Paula Tavares
ptavares@ipca.pt

Resumo.
Neste trabalho apresentamos o exercício do desenho como instrumento
fundamental e fundacional na metodologia projectual do design, das artes visuais e
também da arquitectura, dissecando-o como processo mental e físico.

Da tradição da manualidade ao digital, da aquisição de competências às suas aplicações,
abordaremos a contribuição do desenho na concepção e desenvolvimento de obras e
produtos, da ideia ao desenho, da análise ao objecto (solução).
Analisamos, também, a relevância estruturante do desenho ao longo do sistema de ensino, com
base na sua “universalidade”. (...)














Por gentileza de um interessante trabalho sobre desenho manual apresentado neste endereço:
Revista de Estudos Politécnicos
Polytechnical Studies Review
2009, Vol VII, nº 12, 007-024
www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/tek/n12/n12a02pdf

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

D. Januário Torgal Ferreira

PARA VER, OUVIR E MEDITAR

SE OS MINISTROS DA IGREJA TIVESSEM FALADO SEMPRE ASSIM, TALVEZ NÃO HOUVESSE TANTOS DESCRENTES.

D. Januário Torgal Ferreira

e o orçamento 2012

http://youtu.be/isKpb59zcD4

Google - YouTube

Sugestão do amigo António C.



terça-feira, 18 de outubro de 2011





Ela: Se eu ficar feia?
Ele: Eu fico míope.
Ela: Se eu... ficar triste?
Ele: Eu viro um palhaço.
Ela: Se eu ficar gorda?
Ele: Eu quebro o espelho.
Ela: Se eu ficar velha?
Ele: Eu fico velho junto.
Ela: Se eu ficar rouca?
Ele: Eu fico surdo.
Ela: Se eu ficar chata?
Ele: Eu te faço cócegas.

"O importante na vida é ter com quem contar!"

Gentileza do amigo José Costa
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domingo, 16 de outubro de 2011


Se Puder Sem Medo

Deixa em cima desta mesa a foto que eu gostava
Pr’eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo
Deixa eu ter a tua mão mais uma vez na minha
Pra que eu fotografe assim meu verdadeiro abrigo
Deixa a luz do quarto acesa a porta entreaberta
O lençol amarrotado mesmo que vazio
Deixa a toalha na mesa e a comida pronta
Só na minha voz não mexa eu mesmo silencio
Deixa o coração falar o que eu calei um dia
Deixa a casa sem barulho achando que ainda é cedo
Deixa o nosso amor morrer sem graça e sem poesia
Deixa tudo como está e se puder, sem medo
Deixa tudo que lembrar eu finjo que esqueço
Deixa e quando não voltar eu finjo que não importa
Deixa eu ver se me recordo uma frase de efeito
Pra dizer te vendo ir fechando atrás da porta
Deixa o que não for urgente que eu ainda preciso
Deixa o meu olhar doente pousado na mesa
Deixa ali teu endereço qualquer coisa aviso
Deixa o que fingiu levar mas deixou de surpresa
Deixa eu chorar como nunca fui capaz contigo
Deixa eu enfrentar a insônia como gente grande
Deixa ao menos uma vez eu fingir que consigo
Se o adeus demora a dor no coração se expande
Deixa o disco na vitrola pr’eu pensar que é festa
Deixa a gaveta trancada pr’eu não ver tua ausência
Deixa a minha insanidade é tudo que me resta
Deixa eu por à prova toda minha resistência
Deixa eu confessar meu medo do claro e do escuro
Deixa eu contar que era farsa minha voz tranqüila
Deixa pendurada a calça de brim desbotado
Que como esse nosso amor ao menor vento oscila
Deixa eu sonhar que você não tem nenhuma pressa
Deixa um último recado na casa vizinha
Deixa de sofisma e vamos ao que interessa
Deixa a dor que eu lhe causei agora é toda minha
Deixa tudo que eu não disse mas você sabia
Deixa o que você calou e eu tanto precisava
Deixa o que era inexistente e eu pensei que havia
Deixa tudo o que eu pedia mas pensei que dava

Oswaldo Montenegro

sábado, 15 de outubro de 2011

O cansaço físico, mesmo que suportado forçosamente, não prejudica o corpo,
enquanto o
conhecimento imposto à força não pode permanecer na alma por muito tempo.

Platão
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...sem palavras...e muita verdade!!!!!...a esmagadora maioria da nossa gente deveria usar uma t-shirt destas nas manifestações...

Gentileza do amigo Fernando N.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011






Excelentes ideias e excelentes resultados....

in youpix.com.
JJ edição fotos

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Publicidade da LG em um prédio de Berlim

Isto é das coisas mais espetaculares que já vi, principalmente a primeira parte!.
O que se investe em publicidade!...mas estes resultados são formidáveis!!

http://www.youtube.com/watch_popup?v=XVTga6GmbGw&vq=medium#t=74

Gentileza do amigo Fernando N.
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Por favor divulguem.

Existe muita pobreza envergonhada e iniciativas destas podem ajudar quem verdadeiramente precisa de roupa a baixo preço
"Venda do coração"
Um grupo de amigos organiza, todas as quintas feiras no Rato (no anexo segue a morada) uma venda de roupa a muito baixo preço.
Elas necessitam de divulgar estas acções junto das populações mais carenciadas, e estão a pedir a ajuda de todos.
A venda é de roupa (Adulto e criança) em bom estado a preços desde 0,50€.
A ideia é boa, mas parece que não está a chegar a quem realmente necessita por falta de informação. Ajudem a divulgar.
Se puderem ajudar, elas certamente agradecem.
Os que mais necessitam não têm que agradecer (é nossa obrigação, dever, valor absoluto tornar este mundo mais SOLIDÁRIO).

Passem a palavra !

No Largo do Rato em Lisboa às quintas feiras das 11h30 às 14h30.
Mª Adelina Amorim
(Presidente da ACLUS- Associação de Cultura Lusófona)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Touros a corda nos Açores

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Em S.Paulo.
Raul Solnado com um sketch que eu nunca tinha visto e que vale a pena ver...

http://youtu.be/iRvtUWGdYdQ

Gentileza do amigo Carlos Costa
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domingo, 25 de setembro de 2011

Criaçao do Mundo

CRIAÇÃO DO MUNDO

DEUS CRIOU O BURRO E DISSE:
Trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregando fardo nos lombos.
Comerás capim , não terás inteligência alguma e viverás 60 ANOS.
SERÁS BURRO
O BURRO RESPONDEU: Serei burro, mas viver 60 ANOS é muito, Senhor.
Dá-me apenas 30 ANOS
Deus lhe deu 30 ANOS.

DEUS CRIOU O CACHORRO E DISSE:
Vigiarás a casa dos homens e serás seu melhor amigo.
Comerás os ossos que ele te jogar e viverás 20 ANOS.
SERÁS CACHORRO
O CACHORRO RESPONDEU: Senhor, comerei ossos, mas viver 20 ANOS é muito.
Dá-me 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.

DEUS CRIOU O MACACO E DISSE:
Pularás de galho em galho, fazendo macaquices, serás divertido e viverás 20 ANOS.
SERÁS MACACO
O MACACO RESPONDEU: Senhor, farei macaquices engraçadas, mas viver 20 ANOS é muito... Dá-me apenas 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.

DEUS CRIOU O HOMEM E DISSE:
Serás o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para te sobrepores aos demais animais e à Natureza.
Dominarás o Mundo e viverás 30 ANOS.
O HOMEM RESPONDEU: Senhor, serei o mais inteligente dos animais,
mas viver 30 ANOS é muito pouco.
Dá-me os 30 ANOS que o BURRO rejeitou,
os 10 ANOS que o CACHORRO não quis,
e também os 10 ANOS que o MACACO dispensou.

E ASSIM DEUS FEZ O HOMEM .....
Está bem... Viverás 30 ANOS como HOMEM.
Casarás e passarás a viver 30 ANOS como BURRO,
trabalhando para pagar as contas e carregando fardos..
Serás aposentado, vivendo 10 ANOS como CACHORRO,
vigiando a casa.
E depois ficarás velho e viverás mais 10 ANOS como MACACO,
pulando de casa em casa, de um filho para outro,
e fazendo macaquices para divertir os NETOS...

Gentileza da amiga Julieta R.
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JJ edição fotos

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Para todos aqueles que são lindos de paz,

Lindos de coração

Lindos de espírito

Lindos de sabedoria

Lindos de inteligência

Lindos de alegria

Lindos que contagiam

Lindos de simpatia

Lindos por viver bem todos os dias de sua vida!

E lindos por reconhecerem que erraram e que serão lindos por perdoarem

E LINDOS PORQUE A VIDA É LINDA.

QUE VC TENHA UMA LINDA SEMANA.

domingo, 11 de setembro de 2011

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que tomar consciência de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mário Quintana
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

A tigela de madeira

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e um neto de quatro anos de idade. As mãos do velho homem tremiam, a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família comia reunida à noite na mesa de jantar. Mas as mãos tremulas do avô ancião e a sua fraca visão, tornou o comer bastante difícil. Ervilhas rolaram da colher sobre o chão.

Quando ele pegou no copo, o leite derramou-se na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. "Nós temos que fazer algo sobre o Vovô," disse o filho. Eu já tive o suficiente leite derramado, o comer ruidosamente, e comida no chão. Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto. Lá, Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar na mesa de jantar.

Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Às vezes, quando a família olhava de relance na direção do Vovô, ele tinha lágrimas em seus olhos enquanto comia sozinho. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.

O filho de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando com pedaços de madeira no chão. Ele perguntou docemente para a criança: "O que você está fazendo?" Da mesma maneira dócil, o menino respondeu: "Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." E sorrindo voltou ao trabalho.

As palavras do menino golpearam os pais de tal modo que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou na mão do Vovô e com suavidade conduziu-o para a mesa familiar.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo.
Giacomo Leopardi
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Igor Zenin e Andrea Bocelli


http://youtu.be/4nMtUSQDVtA

Magnificos trabalhos artisticos do notavel fotografo Igor Zenin.
Como fundo musical, e a condizer, a excelente voz de Andrea Bocelli

...SUPERIOR....

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Não se pode conter uma gargalhada, tal como não se pode deter a maré.
Ambas são forças na natureza.”

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JJ ediçao foto
Nada me faltará
por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa.

Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria.
O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso.
O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG.

A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos.
A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros.
Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa.
Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos.
Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.

Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito.
Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público.
Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo.
Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.

Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.

Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.

Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos.
Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.

Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.

A política activa, partidária, também foi importante para mim.
Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão.
Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios.
Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.

Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati-me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.

Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.

Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro.
Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo.
E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.

Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.

Posso, e não concordo com a sua ideologia, mas a inteligencia permite-me admirar e respeitar a pessoa que me habituei a ver e ouvir com apreço. Que, esteja onde estiver, encontre o que de melhor desta vida perdeu. Os meus respeitos.

JJ

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Insolito






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domingo, 3 de julho de 2011

Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott.

Jamie queria muito ter um papel na peça da escola.
A mãe disse que tinha procurado preparar o seu coração, pois ela temia que ele não fosse escolhido.

No dia em que os papéis foram distribuídos, eu fui com ela buscá-lo à escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:
- Adivinha, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

Gentileza do amigo Hipolito
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JJ edição fotos