"O MAIOR INIMIGO DA CRIATIVIDADE É O BOM-SENSO" Picasso. Sem pretensões, que não sejam as de mostrar;

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

“Não se pode conter uma gargalhada, tal como não se pode deter a maré.
Ambas são forças na natureza.”

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Nada me faltará
por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO

Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa.

Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria.
O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso.
O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG.

A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos.
A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros.
Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.

Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa.
Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos.
Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.

Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito.
Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público.
Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.

Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo.
Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.

Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.

Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.

Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos.
Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.

Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.

A política activa, partidária, também foi importante para mim.
Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão.
Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios.
Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.

Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati-me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.

Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.

Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro.
Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo.
E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.

Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.

Posso, e não concordo com a sua ideologia, mas a inteligencia permite-me admirar e respeitar a pessoa que me habituei a ver e ouvir com apreço. Que, esteja onde estiver, encontre o que de melhor desta vida perdeu. Os meus respeitos.

JJ

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Insolito






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domingo, 3 de julho de 2011

Sempre que estou decepcionado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott.

Jamie queria muito ter um papel na peça da escola.
A mãe disse que tinha procurado preparar o seu coração, pois ela temia que ele não fosse escolhido.

No dia em que os papéis foram distribuídos, eu fui com ela buscá-lo à escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhantes de orgulho e emoção:
- Adivinha, mãe!
E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

Gentileza do amigo Hipolito
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Composição, Aluno 9º ano das Caldas da Rainha

O pipol adorou !!!! tá demais...

Composição "O Pipol e a Escola"
Se não entenderem à 1ª tentem uma 2ª vez que está demais!!!!!!!!
Lindo futuro escolar...
GeraçãoPhonix+Zonix+vodafnix+Uzix+Tmnix+optimix e outras tantas terminadas emix...

(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa,realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas daRainha, para ler, estarrecer e reflectir...!!!)

REDAXÃO

'O PIPOL E A ESCOLA'

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola.
Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso verq á razões qd um aluno não vai á escola.
Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso?
Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina?
Ou cuantas estrofes tem um cuadrado?
Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme?
Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais masq no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' éq conceguiu assertar lhe com um sapato.
Atão agora aviamos de ler tudo qt él ivro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um gravetame do camandro.
Ah poizé.
Tarei a inzajerar?

...lindo texto, sim senhor...beleza de prosa !!!...mas por tristeza global, isto acontece por todo o Mundo...nuns menos noutros mais...mas todos estao actualizados em termos de asneira!!!
JJ

Gentileza do amigo Carlos M.
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